Conhece o seu seguro de saúde?

O seguro de saúde assume uma importância cada vez maior nos dias de hoje, uma vez que ajuda a cobrir as despesas médicas do dia a dia garantindo que em caso de doença, hospitalização ou cirurgia tem acesso a assistência médica imediata, sem se preocupar com despesas associadas e tempos de espera.

Regra geral, o seguro de saúde cobre a hospitalização e os cuidados em regime ambulatório, como consultas, episódios de urgência ou meios complementares de diagnóstico. Contudo, as apólices variam consoante o seguro contratado, pelo que deve ter atenção à existência ou não de franquias (e respetivo valor), perío­dos de carência, coberturas, exclusões, cláusulas, atos ou serviços que podem não estar garantidos ou que estão contratados por montantes muito baixos.

Na hora de contratar um seguro também é importante ler as “letras pequeninas” para garantir que não tem surpresas indesejadas. Pois, por exemplo, apesar dos seguros cobrirem, por norma, as doenças graves, por vezes os montantes para internamento e ambulatório podem ser baixos. Para além de normalmente as doenças graves serem elencadas nas condições gerais, ou seja, nem todas estão cobertas, apenas estão cobertas as que estão descritas.

Para não correr riscos, dentro do valor que tem disponível para investir, opte por contratar o máximo de coberturas, priorizando as que podem implicar despesas maiores, como as cirurgias ou consultas de especialidade.

Deve também ter atenção à lista de exclusões que impõem limites de idade para a contratação e permanência do seguro, fazendo ainda oscilar o prémio anual do seguro.

O período de carência também pode aumentar ou diminuir dependendo da doença ou patologia.

Qualquer que seja o seguro de saúde contratado, tenha sempre em conta os serviços incluídos, a dimensão da rede e os custos associados.

A idade

Apesar dos seguros deverem ser feitos o mais cedo possível para evitar limites na permanência e pré-existências, atualmente, já existem seguradoras que, consoante a proteção, disponibilizam soluções que se podem subscrever até aos 75 anos ou em qualquer idade, bem como opções em que o prémio não varia com a idade.

Hoje existe oferta que inclui, especificamente, a oncologia com plafonds confortáveis e que podem ser subscritos quase até à idade da reforma.

Existem ainda soluções para pessoas acima dos 60 anos e que não têm seguro, com internamento e consultas, entre outros serviços.

Para quem tem entre 25 e 39 anos, sugere-se uma cobertura de internamento com capitais robustos, que contemple o parto, sem sublimites de valor, além de um capital de ambulatório para consultas e exames. O segurado pode ainda optar por acrescentar estomatologia, próteses e ortóteses ou doenças graves.

Calcular o risco

As coberturas mais importantes nos seguros de saúde, independentemente da idade, são a de hospitalização/internamento, cirurgias ou tratamentos oncológicos, estomatologia e despesas com óculos e lentes. Caso esteja em idade de constituir família, também é importante ter em conta os encargos com a saúde materna, nomeadamente o parto.

Outro risco a ter em conta, é se está a pagar mais caro por algo que vai além das suas necessidades, que são distintas aos 20 e aos 60 anos. A idade é, à partida, uma condicionante nas simulações de seguro, pois, quanto mais velho for, maior será o prémio, que também resulta da existência ou não de doenças prévias.

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